mores tu e morro eu
pois são agora cinzas algumas raízes
da árvore imensa da memória
leite materno do tempo e da vida
de onde tantos mamaram e foram felizes.
No dia em que arde um museu
perdes tu e perco eu
as possibilidades de um dia contemplar
a porção de história que a incúria venceu.
Naquele final momento
quando o fogo arder o último museu
estarás salva humanidade sobre o vazio
que a tua diabólica ganância te concedeu.
Quando arde um museu
queiras ou não morres tu e morto eu.
JLR
1 comentário:
Uma triste realidade. Morremos todos.
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