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sexta-feira, 8 de março de 2019

A cegueira mata a ousadia da novidade

Os sinos devem dobrar a rebate porque não se percebeu ou faz-se de conta que não se percebeu a gravidade das coisas. Por isso, humildade e abertura ao que é novo devia ser regra essencial para toda a hierarquia da Igreja Católica. 
Não se percebe a insistência nas mesmas fórmulas e regras de piedade que hoje não colam porque não servem à maioria dos cidadãos. Serviram noutros tempos e, reconheçamos, contribuíram muito para o bem estar das pessoas e para a sua santidade. Mesmo que também em alguns momentos tenham sido aplicados, exigidos de forma desumana até ao preço da perda da liberdade e vontade das pessoas. Esse pecado existe e ainda não foi redimido.
Porém, nos tempos atuais é preciso enxergar que há um descrédito muito grande em relação à Igreja Católica. Inegável esta constatação. A sua fragilidade é constrangedora. Os escândalos que já vieram público minam a sua autoridade. Os que faltam vir podem ser fatais. Por isso, está a ser ridículo para não dizer penoso ver como estão a cair em saco roto os apelos ao pieguismo anacrónico, que face aos contexto dos tempos de hoje não colam e estão a ser ouvidos com a maior das indiferenças. Problemas novos soluções novas. Eis a luz da inteligência.
Não perceber isto é insistir em modelos de piedade do passado que hoje não servem e teimar numa cegueira que matará a ousadia do Evangelho, que se tomado a sério responde seguramente, com novidade a todos os novos desafios. 

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