São tantos os momentos da nossa vida em que
encontramos várias circunstâncias adversas que nos merecem veemente
resistência, indignação e repúdio até ao mais duro desprezo. A nossa humanidade,
a nossa firme convição do que somos e do que desejamos de bom para nós e para
os outros a isso nos exigiria.
Porém, tantas outras vezes quando exercemos
essas reações, reparamos quando a serenidade nos chega, que afinal pouco
adiantou termos sido duros e até pior ainda, reparamos que os mais prejudicados
com aquilo que fizemos e dissemos em nome da moral e dos bons costumes
pessoais, fomos nós próprios os mais prejudicados e tudo isso deixou marcas
para longo tempo e quiçá de algumas nunca mais nos libertamos.
Precisamos de fugir humildemente da cólera, do
orgulho mesmo quando podemos oferecer resistência. Devia ser proibido ninguém se exaltar exageradamente e injustamente diante das afrontas, pois ao
insulto não pagar com o insulto, o ódio não deve ser resposta ao ódio, a violência não ser a resposta pronta à violência, a incompreensão e a
intolerância não devem encontrar espaço para o palavreado, a calúnia, a maledicência…
Portanto, que façamos a descoberta que o mais glorioso é evitar a injustiça da
injúria fazendo silêncio e sempre que possível evitar discussões estéreis.
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