16
Março de 2019
Vamos entrar para dentro da Transfiguração
façamos uma moradia, um pensado silêncio
breve ou prolongado à vontade do eu
que antecipe a iluminação
que clarifique que nunca vi
acerca da opacidade e do segredo escondido
de um Deus glória
dentro de uma face que sorri.
Vinde todos de cá de baixo onde há frio e fome
subamos a montanha
façamos uma moradia, um pensado silêncio
breve ou prolongado à vontade do eu
que antecipe a iluminação
que clarifique que nunca vi
acerca da opacidade e do segredo escondido
de um Deus glória
dentro de uma face que sorri.
Vinde todos de cá de baixo onde há frio e fome
subamos a montanha
do desassossego em contemplação
o universo divinizado tem um novo nome
anda com ânimo levanta
o universo divinizado tem um novo nome
anda com ânimo levanta
o fardo das traições
mesmo que das flores colhidas antevejas a morte
mesmo que das flores colhidas antevejas a morte
sentida por causa das repetidas perversões.
Peço que passe um Deus como fogo por mim
que devore o matagal do egoísmo
quando se afirma na mentira que impede
a doçura persistente do meu sim
há uma batalha interna que cai pelo abismo
de onde vem o medo que trava o espanto
do mistério que esta glória nos concede.
Ó sublime montanha do Tabor
és divinamente transfigurada por graça
sinal que afasta as sombras da gravidade de mim
se rezo limpa todo o mal que me trespassa
ora se crava fundo se há riso superficial
quando teimoso o mundo não perdoa esta dor
agora sereno desço desse espaço rarefeito
foi a grandeza de Deus e do assombro
que é o tudo do que em nós é fundamental.
JLR
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