Escrever nas estrelas
Este é o contexto de um
tempo sem tempo para o amor, a paz, o respeito pela liberdade e diferença dos
outros, porque predomina a violência terrível em toda a linha. Ela é nos
atentados e massacres, abusos sexuais de toda a ordem, violência doméstica, mediocridade
nos programs de TV, manipulação das pessoas a troco de bens materiais e todo o
género de misérias que campeiam o nosso tempo.
Neste panorama sombrio
de ódio onde se descobre o pior a humanidade, emerge um grupo de adolescentes e
jovens em todo o mundo que dizem não. São eles os inspiradores de que do meio
das cinzas pode emergir uma fénix revestida de paz e enfeitada de consciência
ecológica. Pela greve do clima dizem à humanidade inteira verdadeiramente o que
importa salvar e que a haver guerras, terão que ser com batalhas úteis, em nome
da salvação do nosso Planeta Terra e o futuro da humanidade.
O movimento mundial foi
encabeçado pela corajosa jovem sueca Greta Thunberg, que desencadeou a mobilização
mundial dos estudantes (já começaram a chegar notícias que nos dão conta de
manifestações gigantescas de jovens em várias partes do globo). Matilde Alvim e
Beatriz Barroso, de 17 anos, são as duas jovens portuguesas, que começaram por
dar voz à greve sobre o clima em Portugal.
Sobre a ideia derrotista
que frequentemente se ouve nestes movimentos, de que a greve não vai mudar
nada, disseram as duas jovens portugueses, líderes do movimento no nosso país:
«A greve não vai mudar nada, mas vai plantar a semente». Muito bom e
inspirador. Vamos seguir-lhe as pegadas. O futuro é dos jovens é comum dizer. E se vivem hoje com esta ideia tão bonita de que pertence-lhes plantar sementes, afinal, descobrimos, que o mal pode ser vencido. Basta querer, porque também é comum pensar-se que querer é poder.
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