No dia 11 do mês de Outubro do próximo ano passarão 50 anos da abertura solene do Concílio Vaticano II (1962-1965). Um acontecimento que não devia ser esquecido. O Concílio Vaticano II representa, segundo o meu (pobre) ponto de vista, um dos acontecimentos mais importante e mais determinante para o mundo no século transacto e, especialmente, para os cristãos católicos.
Por isso merecia que durante um tempo razoável se realizassem uma série de actividades para fazer memória reflexia de tudo o que implicou e ainda implica esta reunião solene.
Sem qualquer pretensão, antecipo brevemente algumas das expectativas que tal momento suscitou dentro e fora da Igreja. Os diversos textos emanados do Concílio apresentam um vasto conteúdo de ideais, sonhos e vontades em relação à vida da Igreja.
Muito se transformou dentro da Igreja após esta lufada de ar fresco, mas muito falta concretizar na vida da Igreja no que diz respeito ao «aggiornamento», proclamado pelo saudoso Papa João XXIII.
Com base nestes aspectos e noutros ainda, ensaiaremos alguma reflexão convosco e para vós. Mais desejo que esta curta caminhada nos conduza ao centro do pulsar do Espírito Santo, que sempre nos convoca para a conversão e para a busca da constante mudança que deve estar sempre presente no coração da Igreja.
Antes de mais vamos procurar definir o que significa a palavra Concílio. Segundo o Grande Dicionário Enciclopédico da editorial Verbo, o Concílio é uma série de reuniões regulares de bispos e outros dignatários eclesiásticos para, de modo solene, deliberar, decidir e legislar sobre problemas de interesse para a Igreja. Os concílios podem ser particulares (reúnem só uma parte da Igreja) a nível de nação ou província eclesiástica – se é a nível de diocese não se chama concílio mas Sínodo – ou universais, também chamados «ecuménicos»: só estes têm poder sobre toda a Igreja. Não pode haver concílio ecuménico que não seja aprovado ou pelo menos aceite como tal pelo Papa. A palavra Concílio significa, afinal, reunião; conselho; assembleia...
JLR
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