Batemos no fundo. Mas faltava um clique
final. Aí está, é o regresso de Miguel Relvas.
Seis significados do regresso de mais
este pacóvio licenciado em terras de Vera Cruz, que os «vampiros» designaram de
super mestre de coisa nenhuma:
1. O fracasso e a orfandade de Pedro
Passos Coelho.
2. Não há retoma nenhuma, nem económica
nem muito menos melhoraram as condições da população portuguesa, é tudo
campanha para iludir os eleitores.
3. Aqueles que o substituíram tanto no
PSD como no governo são uma nulidade na arte da política baixa, da intriga rasca
para combater os adversários. Coisa que alimentava a estratégia de empobrecimento
e destruição do país.
4. O desejo de vingança é um fogo que
não se apaga no coração de Relvas, que se preparem aqueles que o tramaram no
PSD.
5. A mesma estratégia que levou o PSD ao
poder nas últimas eleições vai ser retomada nas europeias e nas legislativas.
Preparem-se para a imparável maledicência que vem por aí abaixo contra os
adversários do PSD.
6. Vai começar a competição entre Portas
e Relva no que diz respeito à intriga da política rasca que nos tem conduzido a
esta tragédia.
Estamos em decadência absoluta. E isto é trágico.
O professor Eduardo Lourenço disse-o e
bem ainda há poucos dias. Disse o ensaísta mais famoso de Portugal durante a
primeira mesa da 15.ª edição do Correntes d'Escritas, na Póvoa de Varzim, sob o
título «Pensamentos não são correntes de ninguém»: «Dá a impressão de que, de
repente, fomos invadidos, não por uns castelhanos arcaicos nossos vizinhos e
que são nossos irmãos e primos, mas por uma espécie de vampiros como aqueles
que o cinema de Hollywood ilustra. Não é por acaso que o tema dos vampiros se
tornou um tema da moda, os vampiros são emissários da morte, é como se
estivéssemos a viver uma espécie de apocalipse indirecto». E a seguir
acrescentou: «Os vampiros não são tão vampiros como isso, são pessoas reais.
São as pessoas que controlam o sistema que a modernidade foi inventando pouco a
pouco, com os seus novos meios de produção, que aumentaram efectivamente de
maneira fantástica a possibilidade que os homens têm de aceder a um certo
número de coisas que são importantes».
Volta Relvas para junto dos teus. Estás
perdoado e acarinha a claque que tinhas deixado na maior orfandade. Só tem algo
que nos faz moça, a tua ribalta acentua em muito o apocalipse que os «vampiros»
levam a cabo com a máscara da bondade com um abjecto palavreado que nos enoja
profundamente.
1 comentário:
Um texto apropriado à trágica situação que vivemos...com os pontos nos "iis" como eu gosto...É preciso chamar os bois pelo seu nome...
Mas há uma coisa que me intriga: como é que no passado, o povo português não permitia que lhe pusessem a pata em cima... e hoje escreve-se, fala-se em surdina mas...ninguém faz nada! Acabaram-se os heróis ou o povo ( o que é mais grave) está numa inércia tão grande que tanto lhe faz como lhe fez, incapaz de insurgir contra ninguém porque...já nada vale a pena... Os corvos atacaram o navio em bando e a minha esperança é que eles se hão-de comer uns aos outros...
Um abraço
Graça
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