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Jornalista Fátima Campos Ferreira. O tema desta semana foi sobre a Memória. Muito bem escolhido. |
Uma reflexão muito pertinente. Vi o programa e por isso subscrevo este texto de João J. Vila-Chã...
O «Prós & Contras»
desta noite foi dedicado ao tema da Memória. Vi nele serem ditas coisas muito
interessantes, válidas e, de facto, úteis também. Lamento, porém, não ter visto
algo mais sobre a «memória da Memória», ou melhor, sobre o próprio sentido que
a memória tem no âmbito da nossa experiência humana mais global. Para os
cristãos, e portanto para todas as Igrejas, a Semana Santa, por definição, pode
ser encarada como a Semana da Memória. Falar da Memória implica, certamente,
tratar da sua dimensão neuro-psicológica e afectiva, literária e política. Mas
não nos deveríamos esquecer igualmente da dimensão filosófica e teológica do
problema. Nesta Semana, ou nas próximas, mais de dois biliões de seres humanos
são chamados a fazer um extraordinário exercício de memória, convidados a
recordar de uma forma espiritualmente viva, e ritual, a memória de um Drama
que, entre todos, não tem igual. Refiro-me, claro, ao Drama que foi, e é, o da
Paixão e Morte de Jesus Cristo; ou seja, refiro-me à Anamnese da nossa própria
salvação. Nesse sentido, sou de opinião que não há discurso sobre a Memória que
fique completo até que de um tal discurso faça parte a acção ritual em que se
expressa a dimensão religiosa da experiência humana. A temática do último «Prós
e Contras» foi, pelo seu enorme interesse e relevância, muito bem escolhida.
Mal-grado ter sentido a falta de elementos que reputo de fundamental
importância para uma abordagem complexiva do problema, não deixo de felicitar a
Jornalista Fátima Campos Ferreira e as pessoas que ao Programa foram como
convidadas. Mas lamento, para além da excessiva duração desta particular edição
do programa, a falta de uma voz, a ser escolhida, certamente, entre os
filósofos e os teólogos que ainda há em Portugal, que a este «Prós &
Contras» pudesse ter sido capaz de expressar, e com isso ajudar a compreender,
aquela dimensão que a todo e qualquer discurso humano, mas especialmente ao
mediático, aporta um sentido mais autêntico de completude e, claro, de exigível
complexidade. O «Prós & Contras» desta noite foi dedicado ao tema da
Memória. Vi nele serem ditas coisas muito interessantes, válidas e, de facto,
úteis também. Lamento, porém, não ter visto algo mais sobre a «memória da
Memória», ou melhor, sobre o próprio sentido que a memória tem no âmbito da
nossa experiência humana mais global. Para os cristãos, e portanto para todas
as Igrejas, a Semana Santa, por definição, pode ser encarada como a Semana da
Memória. Falar da Memória implica, certamente, tratar da sua dimensão
neuro-psicológica e afectiva, literária e política. Mas não nos deveríamos
esquecer igualmente da dimensão filosófica e teológica do problema. Nesta
Semana, ou nas próximas, mais de dois biliões de seres humanos são chamados a
fazer um extraordinário exercício de memória, convidados a recordar de uma
forma espiritualmente viva, e ritual, a memória de um Drama que, entre todos,
não tem igual. Refiro-me, claro, ao Drama que foi, e é, o da Paixão e Morte de
Jesus Cristo; ou seja, refiro-me à Anamnese da nossa própria salvação. Nesse
sentido, sou de opinião que não há discurso sobre a Memória que fique completo
até que de um tal discurso faça parte a acção ritual em que se expressa a
dimensão religiosa da experiência humana. A temática do último «Prós e Contras»
foi, pelo seu enorme interesse e relevância, muito bem escolhida. Mal-grado ter
sentido a falta de elementos que reputo de fundamental importância para uma
abordagem complexiva do problema, não deixo de felicitar a Jornalista Fátima
Campos Ferreira e as pessoas que ao Programa foram como convidadas. Mas
lamento, para além da excessiva duração desta particular edição do programa, a
falta de uma voz, a ser escolhida, certamente, entre os filósofos e os teólogos
que ainda há em Portugal, que a este «Prós & Contras» pudesse ter sido
capaz de expressar, e com isso ajudar a compreender, aquela dimensão que a todo
e qualquer discurso humano, mas especialmente ao mediático, aporta um sentido
mais autêntico de completude e, claro, de exigível complexidade. O «Prós &
Contras» desta noite foi dedicado ao tema da Memória. Vi nele serem ditas
coisas muito interessantes, válidas e, de facto, úteis também. Lamento, porém,
não ter visto algo mais sobre a «memória da Memória», ou melhor, sobre o
próprio sentido que a memória tem no âmbito da nossa experiência humana mais
global. Para os cristãos, e portanto para todas as Igrejas, a Semana Santa, por
definição, pode ser encarada como a Semana da Memória. Falar da Memória
implica, certamente, tratar da sua dimensão neuro-psicológica e afectiva,
literária e política. Mas não nos deveríamos esquecer igualmente da dimensão
filosófica e teológica do problema. Nesta Semana, ou nas próximas, mais de dois
biliões de seres humanos são chamados a fazer um extraordinário exercício de memória,
convidados a recordar de uma forma espiritualmente viva, e ritual, a memória de
um Drama que, entre todos, não tem igual. Refiro-me, claro, ao Drama que foi, e
é, o da Paixão e Morte de Jesus Cristo; ou seja, refiro-me à Anamnese da nossa
própria salvação. Nesse sentido, sou de opinião que não há discurso sobre a
Memória que fique completo até que de um tal discurso faça parte a acção ritual
em que se expressa a dimensão religiosa da experiência humana. A temática do
último «Prós e Contras» foi, pelo seu enorme interesse e relevância, muito bem
escolhida. Mal-grado ter sentido a falta de elementos que reputo de fundamental
importância para uma abordagem complexiva do problema, não deixo de felicitar a
Jornalista Fátima Campos Ferreira e as pessoas que ao Programa foram como
convidadas. Mas lamento, para além da excessiva duração desta particular edição
do programa, a falta de uma voz, a ser escolhida, certamente, entre os
filósofos e os teólogos que ainda há em Portugal, que a este «Prós &
Contras» pudesse ter sido capaz de expressar, e com isso ajudar a compreender,
aquela dimensão que a todo e qualquer discurso humano, mas especialmente ao
mediático, aporta um sentido mais autêntico de completude e, claro, de exigível
complexidade. O
«Prós & Contras» desta noite foi dedicado ao tema da Memória. Vi nele serem
ditas coisas muito interessantes, válidas e, de facto, úteis também. Lamento,
porém, não ter visto algo mais sobre a «memória da Memória», ou melhor, sobre o
próprio sentido que a memória tem no âmbito da nossa experiência humana mais
global. Para os cristãos, e portanto para todas as Igrejas, a Semana Santa, por
definição, pode ser encarada como a Semana da Memória. Falar da Memória
implica, certamente, tratar da sua dimensão neuro-psicológica e afectiva,
literária e política. Mas não nos deveríamos esquecer igualmente da dimensão
filosófica e teológica do problema. Nesta Semana, ou nas próximas, mais de dois
biliões de seres humanos são chamados a fazer um extraordinário exercício de
memória, convidados a recordar de uma forma espiritualmente viva, e ritual, a
memória de um Drama que, entre todos, não tem igual. Refiro-me, claro, ao Drama
que foi, e é, o da Paixão e Morte de Jesus Cristo; ou seja, refiro-me à
Anamnese da nossa própria salvação. Nesse sentido, sou de opinião que não há
discurso sobre a Memória que fique completo até que de um tal discurso faça
parte a acção ritual em que se expressa a dimensão religiosa da experiência
humana. A temática do último «Prós e Contras» foi, pelo seu enorme interesse e
relevância, muito bem escolhida. Mal-grado ter sentido a falta de elementos que
reputo de fundamental importância para uma abordagem complexiva do problema,
não deixo de felicitar a Jornalista Fátima Campos Ferreira e as pessoas que ao
Programa foram como convidadas. Mas lamento, para além da excessiva duração
desta particular edição do programa, a falta de uma voz, a ser escolhida,
certamente, entre os filósofos e os teólogos que ainda há em Portugal, que a
este «Prós & Contras» pudesse ter sido capaz de expressar, e com isso
ajudar a compreender, aquela dimensão que a todo e qualquer discurso humano,
mas especialmente ao mediático, aporta um sentido mais autêntico de completude
e, claro, de exigível complexidade.
João J. Vila-Chã, in Ask a Jesuit (João J. Vila-Chã)
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