Realizou-se ao cair da noite de hoje, 5
de abril de 2014, uma Conferência na Igreja do Colégio, numa iniciativa do
secretariado diocesano da Pastoral da Saúde, intitulada «Respostas sociais ao
sofrimento». Contou com duas oradores Drª Ana Nunes Céu e a Enfermeira Isabel
Silva.
Duas intervenções muito interessantes.
Fica-nos a mensagem que o sofrimento está à beira dos caminhos e que o bem
comum precisa da nossa atenção constante para que o bem se realize em cada
pessoa que encontramos pelo caminho da vida. Os sinais dos tempos precisam da
nossa atenção e daí emerge o apelo a que nos dediquemos com amor aos que mais
precisam da nossa amizade e solidariedade. O sofrimento humano é inevitável.
Mas pode ser menor ou melhor encarado se tomarmos a sério a mensagem de Jesus
em Mateus 25 que diz: «Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde,
benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a
fundação do mundo;
Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste-me ver…» (Mt 25, 34-45).
Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste-me ver…» (Mt 25, 34-45).
A Enfª Isabel Silva centrou a sua reflexão no seu testemunho pessoal no cuidado com os doentes e discorreu a partir da frase
de Confúcio: «O que aceita sofrer, sofre metade da sua vida, o que não ceita
sofre a vida toda». Aliás o mote para denunciar que «os cuidados de saúde sem
ciência são uma fraude, mas sem caridade são inumanos». Por isso, no cuidado da
pessoa doente deve existir a consciência que no «sofrimento há muita beleza»,
isto é, entenda-se, «há uma beleza na pessoa que sofre». Daí que devemos
condimentar a atenção em relação a quem sofre com toda a delicadeza que se
expressão no sorriso, numa piada ou num carinho que venha desopilar minorando
assim a impotência e a dor de quem sofre. Porque uma vida que «não se importa
com o outro está profundamente doente».
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