A felicidade, é a condição mais importante para
realização do ser pessoa. Não é a abundância de muitas coisas e de muitos bens que
significa estar em paz e felicidade. São incontáveis as vezes que ouvimos
notícias tristes de pessoas que se afogavam no maior desespero, porque não sabiam
do sentido da vida feliz. E nem por isso, eram de condição pobre e sem nada de
bens materiais. Não significa nada o facto de sermos uma sociedade
profundamente enriquecida com a abundância de bens que sabemos existir por todo
lado.
A proposta cristã, é um outro modo de ser e de estar
no mundo. E naturalmente, é um desafio, um caminho que nos conduz ao horizonte
da felicidade. São sempre surpreendentes a variedade de vivências cristãs que a
Igreja tem para apresentar ao mundo. São tantos carismas que convidam à acção
concreta no mundo e na sociedade, são tantos os outros carismas que convidam à
oração e ao silêncio. E são também incontáveis, as muitas experiências pessoais
de cristãos que na maior das descrições da vida sabem voluntariamente partilhar
o dom maravilhoso da vida em favor da felicidade de todos os homens. Seria
muito interessante observar que existem tantos rostos cristãos onde se reflecte
a alegria da sua fé, através de vivências apaixonadas por causas em favor dos
outros.
A felicidade é o bem mais importante do mundo. Por
isso, urge que todos e cada um saiba descobrir, mesmo que seja no silêncio
quotidiano, esse bem tão elementar para o sentido das opções concretas da vida
de cada um. O mundo será melhor e mais belo quando formos cada vez mais
corações empenhados a procurar no nosso interior a voz do amor apelando à
felicidade. Não se enganem, os supermercados não vendem este produto.
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