Para comentar a manchete do Dnotícias de hoje (8 abril de 2014), recorro a esta mensagem do Papa Francisco, bem fresquinha. Ontem (7 de abril de 2014) o
Papa Francisco na homilia da missa na casa Santa Marta afirmou a propósito do
episódio da Mulher Adúltera: «A misericórdia – afirmou o Papa Francisco – vai
para além das circunstâncias e atua na vida de uma pessoa colocando de parte o pecado. É como se
fosse o Céu: Nós olhamos para o Céu, tantas estrelas, mas quando vem o sol da
manhã as estrelas não se veem. E assim é a misericórdia de Deus: uma grande luz
de amor e de ternura. Deus perdoa não com um decreto, mas com uma carícia, acariciando
as nossas feridas do pecado. Porque Ele está envolvido no nosso perdão e na
nossa salvação. E assim Jesus faz de confessor: não a humilha, não lhe diz: O
que fizeste, e quando fizeste e como e com quem? Não! Vai, vai e não voltes a
pecar. É grande a misericórdia de Deus, é grande a misericórdia de Jesus. Perdoar-nos acariciando-nos».
Não são precisos mais comentários...
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Permitam-se apenas esta achega. Parece que nem com
mil Papa Franciscos o bom senso chega às cabeças de muito
católico que continua a preferir a lei ao tesouro que é cada pessoa apesar das
suas circunstâncias. Livra-me Deus de uma Igreja de fariseus e de doutores da
lei armados em «juízes» da vida das pessoas. Falta agora erguer uma estátua a quem salva as leis menosprezando as pessoas e humilhando as opções que escolheram para realizarem o amor. Estou fora de uma Igreja assim.
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