Para o fim de semana... Sejam felizes sempre sem prejudicar ninguém.
Este poema de início de ano, reflecte a maior preocupação dos nossos tempos, a igualdade ou a falta de dela. O que não é coisa de somenos mas o maior desafio para a humanidade profundamente desigual que alguns criaram contra a natureza das coisas de Deus e as nossas...
sem igualdade morre
a paz dos dias
que se ensombram
nas contradições
e embaraços sentidos
nas ruas do mundo
desta certeza que digo
no anseio de não mais ver o sorriso.
calam as cidades
os campos
sem voz os pobres
manietados na margem
da solidão que almejam
pão e abrigo
no banquete da igualdade
do dever em cada homem
que a busca desta
palavra dita na tribuna
como o amor os antigos
espelharam no sonho
da luta de sangue e frio
do tempo.
sabes tu e eu sei
as nossas diferenças
se conjugam em feliz
dignidade incolor
do coração que bate
em todos e por todos
que se vão à vida
e ao dom do trabalho
quando se reconhecem
nem mais nem menos
neste desejo igual
que nos faz a maior certeza
do mundo.
a paz dos dias
que se ensombram
nas contradições
e embaraços sentidos
nas ruas do mundo
desta certeza que digo
no anseio de não mais ver o sorriso.
calam as cidades
os campos
sem voz os pobres
manietados na margem
da solidão que almejam
pão e abrigo
no banquete da igualdade
do dever em cada homem
que a busca desta
palavra dita na tribuna
como o amor os antigos
espelharam no sonho
da luta de sangue e frio
do tempo.
sabes tu e eu sei
as nossas diferenças
se conjugam em feliz
dignidade incolor
do coração que bate
em todos e por todos
que se vão à vida
e ao dom do trabalho
quando se reconhecem
nem mais nem menos
neste desejo igual
que nos faz a maior certeza
do mundo.
somos a humanidade
e mais não digam
porque bastou esse nome
no mistério da criação.
e mais não digam
porque bastou esse nome
no mistério da criação.
José Luís Rodrigues
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