O documento-reforma
da Cúria Romana no número 13 é muito claro:
- «Evitar admitir pessoal proveniente de um ambiente eclesial que tenha uma linha de pensamento e de ação não equilibrada».
- «Evitar admitir pessoal proveniente de um ambiente eclesial que tenha uma linha de pensamento e de ação não equilibrada».
- «Acabar
corajosamente com a tendência de associações, movimentos eclesiais e institutos
religiosos para ocuparem ofícios e postos nos Dicastérios conseguindo assim
vantagens particulares». O ambiente para os lados do Vaticano andam tensos.
Temos nós de rezar e apoiar o impulso renovador do Espírito Santo que se personificou
no Papa Francisco.
Os vários
serviços do Vaticano estão pejados de gente vinda de grupos tradicionalistas e
conservadores, que se instalaram ali para conseguir proveitos para os
movimentos a que pertencem. O Papa Francisco parece determinado a pôr um fim
nisso. Mais uma vez se confirma a denúncia corajosa do Papa Bento XVI a quando
da sua resignação.
O enquadramento dessa tal denúncia do anterior para radica no Evangelho, em Mateus 24,
28 que diz o seguinte: «onde houver um cadáver ali se juntarão os abutres». Esta
passagem cumpriu-se de forma perfeita na ocasião do funeral do Papa João Paulo
II, quando do mundo inteiro os abutres chefes rodeavam o caixão. Abutres das
nações e abutres que operam dentro da Igreja. E continuam bem vivos nas chefias
dos povos das nações e outros bem instalados nos grupos ostensivamente rendados
e seguros no comodismo do seu conservadorismo, porque a salvação não é
universal, mas apenas e só para alguns, os eleitos, os chamados.
O Papa Bento XVI falou em
«corvos» e o Evangelho fala em «abutres», a diferença está apenas no tipo de
ave, há também o «abutre», a função de ambos é mexer em carne podre. Eis uma
expressão terrível para designar o estado das coisas num determinado lugar ou
situação.
Assim, tudo pode acontecer
bem diferente do que planeiam as ditos «conservadores», e muito diferente do
que nós imaginamos. Devemos também suportar calmamente as demoras de Deus,
porque elas esperam a nossa conversão e paciência. Estou seguro que o Papa
Francisco está em segurança em todos os aspetos e que não vencerá a besta que
pretensamente deseja puxar para trás o impulso renovador da ação do Espírito de
Deus.
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