Quando somos
barro mole nas mãos das forças da natureza.
Quando o coração
os argumentos humanos calam ou quando geram confusão e descrédito.
Quando o excesso
de fogo e água destroem a vida e os bens.
Quando não se
crê na totalidade humana, porque emergem as máscaras, as vaidades, o ego
diminuído ou excedido ao máximo.
Quando os
legalismos e as tradições são o mais importante contra a morte, o dever da
solidariedade, do luto e da amizade.
Quando há
idolatria disseminada como erva daninha nas matas do coração que devia estar
sempre moralmente cuidado e tratado com o remédio do amor.
Quando Deus não
é considerado como Senhor Criador da existência, marginalizado ou expulso para
fora dos parâmetros da totalidade e da salvação.
Quando se elegem
pessoas, instituições e bens como reis e senhores do sentido último da vida.
Quando o perdão
não está presente. Porque confessar ou pedir perdão é visto como uma derrota,
uma mágoa inesquecível e o rancor guia os passos quotidianos, porque se torna
difícil lançá-lo para longe.
Quando as
incapacidades e impotências não são reconhecidas e assumidas, porque se rejeita
Deus, bastando o poder do prazer rápido e curto.
Quando a paz não
acontece, a alegria está difícil, a santidade não é possível, a liberdade é
libertinagem ou ação irresponsável, a solidão um drama sem sentido que conduz
ao desespero…
Quando a vontade
Deus não é reconhecida como necessária, basta hoje e amanhã, logo se verá.
Quando a
maturidade não se realiza com simplicidade e humildade.
Quando o homem passar a
reconhecer-se limitado e porque isso, se unir uns com os outros, profundamente crente
que vencerá junto com os demais, desse modo aberto ao transcendente, verá que
vencerá toda a sua fragilidade e encontrará mais felicidade hoje e amanhã.
Sem comentários:
Enviar um comentário