A Madeira, a nossa Madeira,
«a nossa Casa Comum», como belissimamente tem dito o professor João Batista,
que a meu ver é uma das pessoas que se pode escutar com atenção em matéria de
assuntos relacionados com as calamidades que têm assolado a nossa terra. Sabe
do que fala, diz com paixão tudo o que sabe sobre a Madeira e aponta preocupado
a urgência de mudança de comportamentos em relação à forma como lidamos com a
natureza, a paisagem e o território que é a «nossa casa comum» (a Madeira).
Caso não se faça essa urgente mudança de comportamentos «estamos na Madeira a
prazo».
Face a isto e a tudo o
que se tem passado nos últimos dias, onde vemos tanta falta de humildade, tanta
desunião e alguma descoordenação e tanta gente a se promover à custa da catástrofe
e a desgraça dos outros, digo e redigo e não me cansarei de dizer, a Madeira é
demasiado importante para estar só e apenas na mão dos políticos ou de alguns
grupos instalados na montanha da burocracia e dos privilégios. Cabe a todos os
cidadãos deitar mãos à obra e construirmos uma Madeira onde a preocupação com o
equilíbrio ambiental, a beleza da paisagem, o respeito pelas regras e o ordenamento
do território, fazem parte dos comportamentos e opções de todos os cidadãos.
Tudo é demasiado sério
e importante para estar só e apenas na mão de alguns. Ainda mais se
considerarmos que muitos desses tais vivem especialmente cumprindo mandatos
muito fixados nos seus interesses e da família partidária a que fazem parte.
Não esqueçamos, a
Madeira é demasiado importante para nos demitirmos da responsabilidade que
compete a todos. Não deixemos por mãos alheias aquilo o que é de todos nós.
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