Sugiro às autoridades regionais que
nomeiem uma comissão com pessoas ligadas ao Governo Regional, da Câmara Municipal,
de todos os partidos e outras instituições da sociedade para fazerem o
acompanhamento das ajudas, para não acontecer como no 20 de fevereiro.
Foi tudo ao
molhe e fé em Deus, todas as instituições receberam dinheiro para ajudar as
famílias desalojadas, hoje (2016), há famílias que ainda não foram ajudadas e
consta que ainda há dinheiro nos bancos que não foi utilizado. Uma vergonha.
Precisamos de uma comissão
independente ou o mais variada possível, com pessoas idóneas de todos os quadrantes para serem concentradas
as ajudas, fazerem o acompanhamento devido e dizerem à sociedade periodicamente
o que está a ser feito, isto é, que funcione com a maior transparência, coisa
que não existiu em relação à tragédia do 20 de fevereiro de 2010. Todos receberam e quase nenhuma instituição se viu na obrigação de prestar contas. Espero que não se façam
as mesmas asneiras. Não faltarão os aproveitadores, os abutres e toda a outra miséria
que estas coisas sempre suscitam. Como já temos experiência funcionemos com a
luz que ela nos revela.
Mais importante ainda. Deixemo-nos desta partidarite que toda a gente percebeu existir enquanto as labaredas consumiam os bens e as nossas almas. As calamidades não devem ser objeto disso. Por favor, temos que salvar a Madeira, temos que salvar o povo da Madeira antes de tudo e não o interesse pessoal e do grupo. Tudo é de todos e a todos diz respeito.
Por fim, faço também um apelo aos cidadãos, estejamos alerta, unidos agora e sempre, limpemos à volta das nossas casas, pressionemos para que os outros também o façam. Andemos vigilantes perante os governantes, pressionemo-los e façamos com que cumpram as suas responsabilidades e que se deixem de andarem com jogos de interesses partidários ou outros.
Há muito para fazer e não podemos deixar a Madeira e o nosso povo exclusivamente na mão dos políticos. O nosso presente e o futuro das gerações vindouras não podem estar só e apenas nas mãos dos partidos e dos políticos. Somos todos necessários neste trabalho.
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