Já não sei o que pensar perante tanta
incompetência e tanta trapalhada em todos os quadrantes da sociedade madeirense. Ora vejamos.
1. Estamos a ser governados ou, melhor,
desgovernados, por um desgoverno que destrói património secular como se nada
fosse. «Quem a ferro mata, a ferro morre».
2. Há uma Cáritas que se desviou do seu
verdadeiro espírito, organismo absolutamente ligado à Igreja, Diocese do
Funchal, para ser um organismo do desgoverno Regional (lembram-se?), mas como o
desgoverno já não está tão interessado que a Cáritas continue a ser um dos seus
braços, porque tem em vista outras instâncias, outros lóbis e outros tachistas
da caridade, desviou-se desta Cáritas. Esta por sua vez, agora prova o veneno
amargo da traição por se ter desviado do seu verdadeiro espírito e do seu
«dono». «Deus não castiga nem com pau nem com pedra, mas com o seu divino
poder».
3. As trapalhadas gerais na educação, na
saúde, no desrespeito pelo nosso património secular, a caridade envolta no
maior descrédito e a contribuir para a péssima imagem da Igreja da Madeira, são
situações demasiado preocupantes e levam-nos à conclusão que estamos perante um
bando de incompetentes e inábeis à frente dos organismos que a sociedade madeirense
precisa para o seu funcionamento. «Se as fezes (m… para os mais entendidos
popularmente falando) valessem dinheiro, os pobres nasciam sem ânus».
4. Tudo isto resulta que não aprendemos
nada com as tragédias, com os maus exemplos, com as asneiras que perseguem a
Madeira há tanto tempo. «Não é o tempo que abana as canas, mas o vento».
5. Precisamos de tempos novos onde se
possa renovar a esperança. Não sei como isso será possível, apenas sei que não
pode de forma nenhuma ser com os actuais protagonistas a todos os níveis, tanto
político e também ao nível das lideranças religiosas. «A esperança é a última
coisa a morrer».
6. Que Deus nos ajude. Estamos bem
precisados, porque não pode valer tudo, «até tirar olhos», como acontece neste
fatídico tempo em que vivemos.
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