Domingo II da Páscoa e a Divina Misericórdia
Não é nada fácil acreditar
sem ver. Todos nós temos experiências quotidianas que marcam profundamente essa
realidade. Não gostamos de receber ou comprar a coisa mais insignificante sem
primeiro vermos bem o que nos vai chegar às mãos.
Porém, Jesus garante-nos
que a Sua ressurreição está sempre acontecendo. E serão muito felizes todos
aqueles que acreditarem sem terem visto concretamente a pessoa de Jesus. Quer
isto dizer que a ressurreição, é uma realidade profundamente espiritual que
acontece no fundo da existência de cada pessoa que acredita de verdade para que
a vida seja em Abundância para si e para os outros. Nenhum argumento prova de
verdade que a ressurreição aconteceu nem importa provar a ninguém que tal
acontecimento é um facto da história. O mais importante de tudo é que cada
pessoa seja capaz de acolher com sinceridade na sua vida pessoal esta proposta
de esperança que Jesus nos oferece para que nos livremos do desespero e da
infelicidade.
A ressurreição mostra-nos
claramente que a vida venceu a morte e que com esse acontecimento inaugura-se o
tempo escatológico da acção do Espírito Santo. A era do Espírito começa com as
palavras de Jesus ressuscitado, atestando que sem a acção transformadora do
Espírito Santo nada será possível realizar. Estamos diante da realização da
promessa de Jesus: “Não vos deixarei abandonados, vou enviar-vos o Espírito...”
(várias vezes pronunciou esta ou outras frases semelhantes nos Evangelhos).
Neste domingo também estamos
diante do mais que curioso episódio de Tomé, um dos doze, que não estava
presente por ocasião das primeiras aparições de Jesus. Claramente nega tal
facto e à maneira tipicamente humana, assegura que não acreditará sem ver e sem
tocar no lugar dos cravos.
A expressão: «Vimos o
Senhor», leva-nos a imaginar que deveria ser muita a alegria que transparecia
nos rostos dos Discípulos que corriam ao encontro de Tomé para dar-lhe essa
grande notícia. Não é que Tomé, um homem prudente, se mostra incrédulo e joga
bem alto! Mas querem enganar quem! «Não acredito sem ver e tocar!» – dirá
profundamente seguro de si mesmo. Porém, logo depois também afirmará com grande
convicção: «Meu Senhor e meu Deus». A fé em Cristo ressuscitado, é o outro nome
da felicidade, porque é a possibilidade última para o único sentido da vida que
salva, a eternidade.
A Divina Misericórdia
A Devoção à Divina
Misericórdia é de origem polonesa, cuja divulgação se deve a Santa Faustina,
considerada uma grande mística pela Igreja Católica, e que teria recebido
instruções do próprio Cristo, através de aparições, para que a mesma divulgasse
a Sua Misericórdia Divina.
O processo de beatificação desta Santa iniciou-se por iniciativa do então Cardeal Arcebispo de Cracóvia, Karol Wojtila, e posteriormente foi canonizada pelo mesmo bispo, já quando era o Papa João Paulo II.
Segundo os católicos, Jesus Cristo não apenas ensinou a Irmã Faustina os pontos fundamentais da confiança e da misericórdia para com os outros, mas também revelou maneiras especiais para vivenciar a resposta à Sua misericórdia. A isto chama-se de devoção à Divina Misericórdia. A palavra "devoção" significa o cumprimento das nossas promessas. É uma entrega da vida ao Senhor, que é a própria Misericórdia.
A compaixão e o amor aos outros como forma de conduta de vida, faz o cristão, que deve dar beleza ao nosso mundo com tais valores, especialmente, na sua atenção aos mais fracos da sociedade. A Misericórdia só se percebe na atenção de cada um ao outro.
O processo de beatificação desta Santa iniciou-se por iniciativa do então Cardeal Arcebispo de Cracóvia, Karol Wojtila, e posteriormente foi canonizada pelo mesmo bispo, já quando era o Papa João Paulo II.
Segundo os católicos, Jesus Cristo não apenas ensinou a Irmã Faustina os pontos fundamentais da confiança e da misericórdia para com os outros, mas também revelou maneiras especiais para vivenciar a resposta à Sua misericórdia. A isto chama-se de devoção à Divina Misericórdia. A palavra "devoção" significa o cumprimento das nossas promessas. É uma entrega da vida ao Senhor, que é a própria Misericórdia.
A compaixão e o amor aos outros como forma de conduta de vida, faz o cristão, que deve dar beleza ao nosso mundo com tais valores, especialmente, na sua atenção aos mais fracos da sociedade. A Misericórdia só se percebe na atenção de cada um ao outro.
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