do silêncio e da ausência de Deus em muitas figuras que admiramos e consideramos no regaço da santidade de Deus. Dois exemplos: São Paulo: «A Sua realidade invisível - o seu eterno poder e a sua divindade - tornou-se inteligível, desde a criação do mundo, através das criaturas, de sorte que não têm desculpa» (Rom 1, 20). S. Tomás de Aquino: «Conhece melhor Deus quem confessa que tudo o que pensa e diz fica aquém daquilo que Deus é realmente» (in librum de Causis exposito, osc. X, lect. 6); «(…) não podemos saber o que são estas realidades espirituais, quer por meio da revelação quer pelo conhecimento natural(…)» e citando Dionísio, diz: «O raiar da luz divina ilumina-nos mas envolta numa multidão de santos véus» (…) «(…) Delas sabemos que existem, e não o que são (…)» (Expositio super librum Boetii de Trinitate, q. 6, art. 3, resp. 1-2). Cada dia que nos é dado pode servir para iluminar o silêncio e a ausência, basta que não dramatizemos e que não façamos disso uma desordem ou um drama irremediável.
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