Pela primeira vez na vida entrei nas urgências do nosso hospital. Fico feliz que já tenha vivido mais de 50 anos e só agora tenha necessitado de recorrer a uma urgência. Um ligeiro problema de falta de saúde, durante uma destas noites, recomendado por um médico de primeira linha, lá fui. Por hora, descansemos tudo está normalizado neste momento.
Sou levado a relevar, ao abrigo da vossa estranheza, que gostei da experiência. Não só pela forma como fui tratado. Não faltou delicadeza, atenção e esmero dos profissionais que estavam de serviço nesta noite. Poderão ainda dizer que foi comigo, porque, fui reconhecido e por isso excederam-se no trato. Não. Não me pareceu ter sido isso, porque notei que tinham a mesma atenção e dedicação com todas as pessoas que ali chegavam. Pois, vi que ninguém era desconsiderado, até mesmo aqueles que acusavam uma singela «tossinha» ou uma «dor no braço porque tinha levado a vacina do covid-19 pela manhã»… Serviu para perceber melhor em pouco tempo o que são verdadeiras e falsas urgências. Uma triagem nada fácil. A dor de cada um, forte ou ligeira, é sempre o eixo do mundo.
O meu profundo
agradecimento a todos os profissionais das urgências do nosso hospital pela
forma como me acolheram e trataram. Observei ser um trabalho difícil em
condições dignas, certo, mas que poderia e deveria ser ainda melhor,
pareceu-me.
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