Bispo do Funchal em vários momentos... Frases chave sobre a necessidade do diálogo entre e Igreja e a cultura actual. Só para lembrar. A prática nem sempre corresponde à teoria e neste caso à pregação. Mas, adiante...
«A Madeira é hoje um grande centro turístico, uma sociedade de profundo intercâmbio cultural, com inevitáveis e normais repercussões nas mentalidades e nos comportamentos; uma Região Autónoma que, devido ao Turismo e a outros factores, nomeadamente a entrada de Portugal na União Europeia, já manifesta um notável desenvolvimento e aponta para novos projectos de crescimento.
Partilhar vida e a fé na Diocese do Funchal de hoje implica saber acolher os valores e s tradições das gerações passadas, mas também olhar em frente, discernindo os sinais” deste tempo e romovendo o indispensável esclarecimento e aprofundamento da fé no diálogo fé-cultura-vida, como suporte da nova evangelização e de adequados dinamismos pastorais».
In Mensagem de Saudação à Diocese do Funchal, Porto, 8 de Março de 2007
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43.º dia Mundial das Comunicações Sociais, que amanhã se assinala sob proposta do Papa, foi o motivo especial para o encontro de ontem (dia 22 de Maio de 2009) do Bispo do Funchal com os jornalistas. Na saudação inicial, D. António Carrilho fez questão de lembrar que "a Igreja faz memória do momento em que Cristo, ao deixar este mundo, lhe confia a grande responsabilidade de anunciar o Evangelho a toda a criatura. Por missão lhe compete fazer chegar a toda a gente, em todos os tempos e lugares, a Boa Nova da Palavra de Jesus e a força do testemunho da Sua Vida!"
"É preciso não deixar de afirmar esta sua convicção e desejo, a consciência de que a fidelidade à missão recebida de Jesus passa por procurar aproveitar e colocar as novas tecnologias ao serviço da verdade, do bem e do belo, ‘ao serviço de todos os seres humanos e de todas as comunidades", disse, citando o Papa na sua Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações deste ano.
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Pela Palavra, “São Paulo tornou-se o grande Apóstolo de Jesus, o grande anunciador da mensagem, o grande construtor das comunidades cristãs.” Pela Palavra, “São Tomás de Aquino, uma das maiores figuras intelectuais da Igreja, o Doutor Angélico, preocupou-se em fazer chegar a mensagem às pessoas do seu tempo”, promovendo o “diálogo entre a cultura e a fé”, tão actual também nos dias de hoje, sublinhou D. António Carrilho.
In no 15.º aniversário do Renovamento Carismático Católico da Diocese do Funchal, 28/01/2009
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«Mas não pode haver dicotomias na vivência eucarística: quem participa no Banquete Pascal e contempla o Rosto Eucarístico de Jesus, entra no dinamismo da oferta generosa da vida. É particularmente convocado e enviado para a missão na seara do Senhor, imensa e sem fronteiras,
que é o mundo globalizado de hoje. A Igreja, porque vive da Eucaristia, é chamada a saciar as novas sedes e fomes da humanidade, oferecendo o pão da amizade, da alegria, do perdão, da ternura, do sorriso amigo, da esperança e do serviço gratuito, enfim, a reinventar a solidariedade neste tempo de crise, num mundo em rápida e profunda mutação civilizacional.
A comunidade eclesial, face à moderna dependência económica, social, política e cultural, é convidada a promover e defender a dignidade humana, a despertar a humanidade para o Essencial e a reconhecer, em cada irmão ou irmã, o próprio Corpo do Senhor. O cardeal Van Thuan, preso por causa da sua fé, escreve assim no livro "Cinco pães e dois peixes": "Quando comungo e distribuo a comunhão, entrego-me juntamente ao Senhor para fazer de mim alimento para todos. Isso significa que estou totalmente ao serviço dos outros».
In homilia do Corpo de Deus do Bispo do Funchal, em 12 Junho 2009.
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«Hoje, como outrora...presente em todas as circunstâncias e situações da nossa vida concreta, Deus não falta: Ele está presente na travessia dos desertos da nossa história, nos sofrimentos e nas carências, bem como na prosperidade, com a abundância das Suas bênçãos e dons, apontando sempre para a esperança de um futuro melhor», disse.
«Perante os desafios do mundo actual, com uma profunda e grave crise de valores, que todos reconhecemos, onde a solidão, a tristeza e a falta de sentido para a vida marcam e caracterizam muitos dos nossos contemporâneos, a eucaristia ilumina a história de cada homem e de cada mulher», sublinhou D.António Carrilho.
Para o bispo funchalense é da "intimidade e reciprocidade do amor de Deus, que há-de brotar, numa Europa cada vez mais secularizada, a urgência de evangelizar, testemunhar e viver a missão espiritual e social da Igreja." Recordou que João Paulo II considerou a "eucaristia uma grande escola de paz, onde se formam homens e mulheres que, a vários níveis de responsabilidade na vida social, cultural e política, são instrumentos de paz, de diálogo e de
comunhão".
"A Eucaristia implica sempre um compromisso social de fraternidade, porque é exigência de comunhão com os outros", realçou.
In D. António Carrilho falava na homilia na Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, 23/06/2011
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