Está patente ao público uma bonita
exposição colectiva na Galeria João Paulo II na Igreja da Nazaré, Funchal.
Consiste num conjunto de trabalhos multifacetados que vão da pintura, à
fotografia, à escultura e à escrita… Serve para mergulharmos na imensidão
daquilo que nós somos. A humanidade é essa riqueza encantadora e se associada a
nossa busca à profundidade do ser maravilhoso que é a pessoa humana, mais nos
maravilhamos com o encontro da dádiva da partilha e do encontro. Pode ser vista
todos os dias até 10 de Setembro. Esta mostra reúne obras de 25 artistas
convidados e textos de 14 personalidades.
Em termos de obras de arte, elas
dividem-se em pintura, escultura e fotografia. São assinadas por Marcos
Milewski, Fátima Spínola, Wolfgang Lass, Lígia Gontardo, Graça Berimbau, Teresa
Jardim, Helena Berenguer, Richard Fernandez, Zé Diogo, Diamantino Jesus,
Roberto Macedo Alves, Pe. Ronald Alves, Luís Fernandes, Nair Morna, Oleksandr
Goncharov, Augusto Paço, Cecília Zino, Francisco Correia, Sofia Jesus, Martim
Velosa, Ricardo Velosa, Flor Pita Fernandes, Encarnação Sousa, Marco Gonçalves
e Ana Marta.
O conjunto de textos, têm a assinatura
de são de Francisco Fernandes, Graça Alves, Helena Berenguer, Nuno Morna,
Valéria Martins, Vânia Fernandes, Giselo Andrade, Martim Pargana Freitas,
Isabel Portugal, Ana Isabel Moniz, Glória Cravo, Helena Rebelo, Ana Coimbra e
Rita Vasconcelos.
30% do valor das vendas das obras são
para as ajudar nas actividades de carácter social… Uma exposição a não perder!
Deixo
então o meu contributo pelo meu dos textos que seleccionei e que
fazem parte da exposição…
Sim, eu creio...
Na imensidão do mistério que nos assiste.
E o meu crer radica aí no encanto em silêncio ante esse mistério.
Não preciso de mais. Sem normas, sem dogmas, sem qualquer outra forma de amarra ou de limite que me faça mergulhar no medo. Basta a contemplação dessa irreal realidade, que nos mergulha no desconhecido e no incerto nunca dito nem ontem, nem hoje e muito menos amanhã.
O meu crer está nessa fronteira do meu desejo e o que os outros me desejam. Nesta perplexidade deixo-me guiar até ao dia em que sei mesmo não abarcando esse saber, que entrarei na densidade do mistério e isso faz-me sentir seguro. Não estou aqui por acaso e alguma entidade comandou que eu aparecesse e estivesse aqui para alguma coisa. Por isso, sem medo deixo-me guiar neste tudo que pode ser o tudo que Deus é, que se revelará um dia quando da parcela de mistério que eu sou se faça tudo em todos.
Na imensidão do mistério que nos assiste.
E o meu crer radica aí no encanto em silêncio ante esse mistério.
Não preciso de mais. Sem normas, sem dogmas, sem qualquer outra forma de amarra ou de limite que me faça mergulhar no medo. Basta a contemplação dessa irreal realidade, que nos mergulha no desconhecido e no incerto nunca dito nem ontem, nem hoje e muito menos amanhã.
O meu crer está nessa fronteira do meu desejo e o que os outros me desejam. Nesta perplexidade deixo-me guiar até ao dia em que sei mesmo não abarcando esse saber, que entrarei na densidade do mistério e isso faz-me sentir seguro. Não estou aqui por acaso e alguma entidade comandou que eu aparecesse e estivesse aqui para alguma coisa. Por isso, sem medo deixo-me guiar neste tudo que pode ser o tudo que Deus é, que se revelará um dia quando da parcela de mistério que eu sou se faça tudo em todos.
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