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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Ousar perguntar para deixar iluminar as respostas

Como falar aos jovens de hoje de vocação ou de consagração ou de Igreja ou de comunidade ou de disponibilidade ou de opção radical ou de celibato ou de sublimação ou de ideal superior ou de abnegação... num mundo totalmente adverso a estes conceitos? Não é fácil fazer-se entender estes conceitos/valores e esta linguagem que nalgum tempo seria comum e facilmente compreendida por todos.
Como aceitam, os nossos jovens, esses valores que acompanharam toda a cultura e civilização cristã ao longo destes dois milénios, neste tempo que nós vivemos, onde juventude melhor entende a linguagem do dinheiro, da sexualidade desmedida, da diversão a todas as horas da noite, da falta de compromisso com nada, das drogas, da música exótica, da bebida exagerada, da competição individualista...? A linguagem e as linguagens actuais são outras. Muito difícil será nós fugirmos destes contextos que a sociedade criou e não será menos fácil contornar essas formas de linguagem melhor entendida pela juventude do mundo actual.
Mais o que fazer perante tamanha mudança? Como encarar estes contornos onde a linguagem do passado ligada ao mundo religioso se tornou obsoleta e sem sentido? Como redefinir os conceitos, se a predisposição da sociedade actual, sobretudo, a camada jovem está mais voltada para outros conteúdos que estão muito longe da linguagem e dos conteúdos da antiga civilização cristã?
Não é fácil dar resposta a todas estas questões. Noutra ocasião vou tentar nem que seja de forma aproximada.

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