E assim chega a hora do reconheço, retemperado e seguro no cumprimento da missão em nome de... E basta!
Veio da colina de Nazaré o
Homem feito no seio da terra
Nas veredas da Galileia
saboreou o pão e o vinho
Depois sinais do mistério
denso que chamou memória.
Foi ao encontro de rudes
pescadores para Apóstolos
Mestres que cheiram a peixe e
a mar
Mas foram o tal futuro feito
missão da pesca nova do amor.
No altar da montanha elege os
simples e os pequenos
O povo do Reino da luz intensa
da abundância da vida.
Quando o desprezo dita regras
abraça o doente
E estende a mão à prostituta
contra o veneno hipócrita
Dos que se diziam donos da
cidade.
Sem medo anunciou a paz
Sem medo denunciou os gestos
que matam
Sem medo declarou que não devem «casar» os poderes
Sem medo defendeu os simples
que carregam fardos de nada
Sem medo despachou como «hipócritas» e «túmulos caiados» todos os senhores do tempo
e do templo
Sem medo vislumbra o seu fim
e o fim de todos
Mas, também para todos dita a
esperança da glória
Que no hoje de cada dia e de
cada hora todos tomam e bebem
No pão e no vinho da vida
tomada das sementeiras do tempo.
José Luís Rodrigues
1 comentário:
Gosto deste cheiro de Jesus.
Um homem que sabe onde vai e encontra o que é preciso. Ele transforma o pão de modo que ninguém morra de fome.
Acarinha os simples, respeita os grandes mas avisa-os das suas maldades.
ELE é o homem Perfeito, porque é Deus.2 ntiesul
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