Para o nosso fim de semana. Sejam felizes sempre sem prejudicar ninguém.
Todos temem a surpresa do que
venha
a insegurança diante do
incerto cortante
mas numa pedra também despontam
sonhos
como as mãos que levam à boca
letras
alimento que é pão no poema de cada visão.
A seguir vieram muitos de
coração oprimido
sob o escuro do egoísmo que tantas
vezes dita
regras tenebrosas contra
todos os inocentes
do mundo quando vagueiam fugitivos
nos campos áridos da fome e
do abandono.
Por isso são enormes as
multidões sentidas
que apelam contra as armas e a
morte
neste manifesto sem muros
farpados de ódio
como reflexo em cada ferida
aberta
a sangrar para sempre a insensibilidade.
E tudo porque ainda somos apenas o ego
lancinante que cala fundo o
mundo
se ainda existe um tempo sem
fermento
que muitos chamam
teimosamente
fraternidade.
José Luís Rodrigues
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