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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A origem do presépio

Em 1223, São Francisco de Assis criou em Greccio, na Itália, o primeiro presépio da história. Foi um presépio vivo, com moradores da pequena localidade representando o Menino Jesus na manjedoura, Nossa Senhora, São José, os Reis Magos, os pastores e os anjos. Os animais também eram reais: o boi, o burrico, as ovelhas…
Não demorou para que a piedosa iniciativa se espalhasse, transformando-se em costume natalino e dando origem aos presépios esculpidos, que se popularizaram nas igrejas por volta do século XVI por obra dos padres jesuítas.
Quando se monta o presépio, é costume deixar a manjedoura vazia até a noite de 24 de dezembro.
Simbolizando a Natividade do Filho de Deus, a imagem do Menino Jesus é finalmente ali colocada na noite de Natal.
Também tradicional é pôr uma estrela no topo do presépio, em lembrança daquela que guiou os três reis do Oriente até Belém para venerarem o Salvador: Gaspar, Melchior e Balthazar. Os três reis magos representam todos os povos da terra e são figurados com suas exóticas montarias: camelos ou mesmo elefantes. Há famílias que os posicionam inicialmente longe da gruta e os vão aproximando mais a cada dia, até fazê-los chegar junto ao Menino na festa da Epifania, em 6 de janeiro.
Por fim, a presença dos anjos no presépio evoca o cântico “Glória a Deus nos Céus e paz na terra aos homens de boa vontade”, mencionado nas Escrituras.
In Aleteia

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