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sábado, 13 de janeiro de 2018

O uso da canábis com fins terapêuticos

Ao sétimo dia:
Imagem Google
É pacífico que todos os medicamentos têm substâncias múltiplas que nós, pobres cidadãos mais do que leigos nesta matéria de drogas, não percebemos patavina. E são tantos os medicamentos com as mais variadas origens. Porém, tinha que existir uma origem (canábis) que precisa do aval dos políticos para ser usada como substância com fins terapêuticos. Não se entenderam na Assembleia da República ainda e por causa desse desentendimento baixou à comissão especializada para ser devidamente discutido até que se chegue a um consenso generalizado. Tudo certo.
Mas não entendo para que é necessária a permissão de uma lei, para que as produtoras de medicamentos com fins medicinais, utilizem a canábis? – Não soubéssemos nós que todos os medicamentos são produzidos a partir de substâncias que se forem usadas fora da dosagem necessária provocam distúrbios da mais variada ordem na saúde do ser humano e, porque são tóxicas, geram dependências graves…
Neste sentido, se a canábis é benéfica nos tratamentos de algumas doenças, então de que estamos à espera! São vários os países que a utilizam nos tratamentos e segundo consta os benefícios que daí advêm têm sido bem relevantes. Por isso, nada contra a utilização da canábis com fins medicinais e, obviamente totalmente contra, em relação à sua utilização como substância fumante para deliciar consumidores e negociantes do fumo. 
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No entanto, trago à liça o seguinte, porque é o que está verdadeiramente em causa: «O uso direto da planta de canábis ou seus derivados com fins medicinais envolve desafios particulares. A sua eventual permissão deve ser alvo de reflexão ponderada e multidisciplinar, integrando as questões legais da sua produção, comercialização, controlo de qualidade, do benefício/risco terapêutico em cada condição clínica», pode ler-se nas recomendações do parecer, que foi homologado pela maioria dos membros do Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos, segundo disse à Lusa o bastonário, Miguel Guimarães.
Tudo que faça bem à saúde da humanidade, venha de onde vier, deve ser utilizado e quanto a isso nada deve ser mais pacífico do que isto. Aos cientistas ou especialistas na matéria compete garantir-nos a segurança na sua utilização. Por isso, não entendo determinadas posições opinativas sem analisar bem o que está em causa, a se manifestarem claramente contra só porque sim. Haja bom sendo e já é tempo de deixarmo-nos de luzes e de ingenuidades patéticas. 

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