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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Todas as formas de meditação são válidas

Escrever nas estrelas:
Quase todos os momentos da história da humanidade apresentam modas que influenciam o tempo e o modo das várias gerações que vão compondo os vários momentos da história da humanidade. 
Gostaria de trazer aqui à reflexão o meu pensamento sobre as várias formas de meditação, principalmente o "Reiki e o mindfulness", este último está hoje a fazer grande furor e a ganhar muitos adeptos no mundo ocidental. Quase todas as formas de meditação que ganham simpatia e se popularizam no Ocidente são de inspiração budista. 
Para mim todos os caminhos que conduzem à espiritualidade, à descoberta interior e à (re)ligação com a entidade divina, fazem bem e estão de acordo com a vontade de Deus. A meu ver quando as coisas são assim não chocam nada com a doutrina do Cristianismo nem muito menos com a doutrina católica. 
Porém, como tudo, quando estas formas de meditação se convertem em "escolas" ou "clubes" pagos a preços elevadíssimos para que alguém enriqueça com isso, desvirtuam o seu espírito e põem em causa o seu fim. Tudo o que manipula a boa vontade das pessoas e os seus desejos mais puros, não está longe do terrorismo e do aproveitamento criminoso. Por isso, nunca será excessivo alertar para um certo cuidado nesse sentido. 
Todas as formas de meditação são válidas desde que não fujam do seu caminho e dos seus fins. O encontro espiritual pode servir-se de uma multiplicidade de caminhos e formas, que se bem intencionadas e bem conduzidas levam à descoberta do eu de cada pessoa, a revelação e ligação com o transcendente, a educação dos impulsos e a moderação das reações pessoais, a promoção da paz e a assunção de que somos uns com os outros... 
Enfim, se qualquer forma de meditação é caminho de verdadeira terapia física, psicológica e emocional, não me parece que deva ser simplesmente condenada, só porque sai da alçada de uma determinada mediação religiosa. Ninguém é dono de ninguém nem muito menos existem caminhos e formas absolutas e únicas para chegar a Deus. 

1 comentário:

francisco disse...

e no entanto foi nos dado apenas um caminho: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por mim." (João 14,6).

Porque é que as pessoas vão para novas formas de meditação?
Porque já não lhes damos a forma cristã:
"Quem recebe os meus mandamentos e os observa esse é que me tem amor; e quem me tiver amor será amado por meu Pai, e Eu o amarei e hei-de manifestar-me a ele." (João 14,21)
"Se alguém me tem amor, há-de guardar a minha palavra; e o meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada." (João 14,23)

Desistimos de nós?
As pessoas perderam a Fé na presença real, em vez de as ajudarmos a estar com o Senhor vamos para um "vale tudo" deixando-O esquecido?

do catecismo 2114:
"A vida humana unifica-se na adoração do Único. O mandamento de adorar o único Senhor simplifica o homem e salva-o duma dispersão ilimitada. A idolatria é uma perversão do sentido religioso inato no homem. Idólatra é aquele que «refere a sua indestrutível noção de Deus seja ao que for, que não a Deus»"