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terça-feira, 30 de novembro de 2010

HIV e SIDA e outras DST

Nota: Este pequeno texto faz parte de um relatório que o Pe. Luís Dinis Macuinja, que conheci pela graça de internet, e de quem me tornei irmão e amigo, me enviou para que neste Natal façamos pelos meus lados uma campanha de solidariedade para ajudarmos estes povos, na medida das nossa possíbilidades. Quem desejar o relato na íntegra disponha. Aguardo também fotografias deste povo para que o texto ganhe ainda mais expressividade. Publico apenas esta passagem do texto porque está na ordem do dia e ouvir-se quem está no terreno concreto das situações torna-se mais consistente a palavra. As imagens que acompanham este texo foram recolhidas da internet e pelo que informavam em cada uma pertencem a Gurué: rua principal da vila e estrada de entrada na vila.
A Vila do Alto-Molócuè, situa-se ao Norte da província da Zambézia, ao longo do corredor da Estrada Nacional no.1 que liga o Norte com o Suldo país.
Devido a esta sua localização estratégica, às potencialidades agrícolas, florestais e mineiras e associado às dificuldades de emprego e acesso à educação, a Vila tornou-se em um lugar deconcentração de pessoas de diversas faixas etárias e proveniências, e de gente sem ocupação dada ao ócio, fonte de todos os vícios, expondo-se desta forma ao maior risco de propagação do HIV e SIDA e outros males sociais: o alcoolismo, a pilhagem, a droga, a criminalidade, a prostituição infantil, etc.
Nossos sonhos e desafios no combate e prevenção destes males
Perante esta deplorável situação e para salvar a juventude, futuro e esperança da sociedade e da igreja, urgem acções concretas que motivem e promovam esta camada social em vias de extinção. Criar um Centro Social de Promoção a que com o andar do tempo chamaríamos de “CENTRO MADRE TERESA DE CALCUTÁ” que acolha, durante o dia, crianças órfãs e vulneráveis, idosos e outros necessitados para lhes oferecer um ambiente de família, carinho, amparo, assistência sócio-humanitária e a possibilidade de estudar. O mesmo Centro se dedicaria ao apoio directo aos doentes da SIDA, aos infectados e afectados por esta pandemia para a mitigação dos seus efeitos. Igualmente promoveria acções tendentes à prevenção e combate ao HIV e SIDA através decampanhas de sensibilização e consciencialização sobre o perigo que esta pandemia representa para o futuro da sociedade, por meio depalestras, slides e vídeos, teatro, canto e dança, poesia, desporto e outras formas de comunicação para fazer passar a mensagem sobre HIV eSIDA.
Por: Pe. Luís Dinis Macuinja, pároco de Nossa Senhora de Fátima deAlto-Molócuè, Zambézia-Moçambique (África).

2 comentários:

M. disse...

Não concordo com todo o texto. Nomeadamente sobre as "fontes dos vícios" e a sua relação/consequências com o tema do post.

Admiro a intenção.

M Teresa Góis disse...

Este pequeno texto dá uma visão, ainda que pálida, da realidade de Moçambique, de África.Aqui se vê a necessidade da abertura da Igreja aos problemas de saúde das populações africanas, da sua colaboração não só na cura mas também na prevenção.Há ainda aqueles que acreditam no sonho e se entregam por esse mesmo sonho.Partem do nada, lutando com tradições e culturas étnicas muito diferentes das ocidentais.
Acho muito positivo este projecto e, penso, que a espécie de ócio gerador de criminalidade não difere, lá como cá, em muito. Oxalá o apelo do P.Luís tenha eco!