Plauto (254-184) em sua obra Asinaria, diz exatamente: «Lupus est
homo homini non homo». Mais tarde foi popularizada desta forma: «Homo homini
lupus é uma sentença latina que significa «o homem é o lobo do
homem». Muito bem.
O italiano Antonio Gramsci, numa nota de rodapé nos
seus Cadernos do Cárcere, recorda que a origem da expressão deve
ser tomada «em amplo sentido devido para ser aplicado à fórmula eclesiástica em
latim medieval: ‘Homo lobo, foemina foeminae lupior, sacerdotes
Sacerdos lupissimus’», quer dizer, «o homem é o lobo do homem, a mulher
é ainda mais pior com a mulher, o sacerdote é lobíssimo com o sacerdote». Não
queria crer, mas perante as evidências, já não sei o que pensar...
Por isso, deixemos o silêncio dizer da verdade e da transparência que tanto ansiamos para que se faça luz nas nossas mentes.
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