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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Quando o lugar da cura se torna o lugar de morte

Cá está mais uma notícia terrivelmente assustadora... Preocupante.
A Madeira apresenta o maior índice de infecções hospitalares. Há muito tempo que vamos sabendo desta realidade.  Quem se dedica ao contacto frequente com a nossa população, vai sabendo do que se vai passando a este nível. São imensos os funerais que vamos participando, cuja causa da morte é precisamente esta, uma bactéria, um vírus ou outro elemento que fez agravar a situação da falta de saúde e que as levou à morte. Várias são as pessoas que entram no lugar da cura (o hospital) com uma determinada patologia e saem de lá dentro de quatro tábuas cuja causa dessa fatalidade nada tem que ver com a mazela que as fez entrar no «corredor da morte».
Tudo isto releva irresponsabilidade e uma falta de cuidado/respeito pela população indefesa. Está a ser intolerável e demais incompreensível que não tenhamos um serviço de saúde com todos os cuidados necessários para que o bem estar das pessoas seja de razoável qualidade. A saúde e a educação deviam ser os nossos dois pilares. Intocáveis quanto aos gastos necessários. Os cortes económicas do Estado nestas duas áreas são inaceitáveis. A loucura de gastos noutras áreas menos importantes para o bem estar da população, são isso mesmo, uma loucura de meia dúzia que se apodera dos bens públicos para fazer com eles um joguete de acordo com as suas manias pessoais e os interesses do seu grupo ou família.
Precisamos de respeito. Precisamos de responsabilidade e a este nível. É preciso restaurar a confiança dos cidadãos nas entidades públicas ao nível da saúde, porque a saúde das pessoas é o bem mais preciso e com isso nada nem ninguém deve brincar. Seja lá quem for, se o fizer é um criminoso. 

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