Eis alguns trechos da intervenção da historiadora italiana
Lucetta Scaraffia na sessão plenária do Sínodo dos bispos sobre a
família, na última sexta-feira, 16 de outubro. Scaraffia é membro do Comité
Italiano de Bioética e professora da Universidade La Sapienza de Roma. O artigo
foi publicado no jornal Il Messaggero.
Para bom entendedor...
«Vocês, de fato, falam muito frequentemente de uma
família abstrata, uma família perfeita, mas que não existe, uma família que não
tem nada a ver com as famílias de verdade que Jesus encontra ou de que fala».
Mas como não pode ser assim, se aqueles que falam de
família não têm experiência nenhuma de família?
Esta mulher deu um forte abanão no Sínodo sobre a
família… Merece ser lido com atenção AQUI
Destaco o seguinte: «As famílias no mundo são muito diferentes, mas em
todas são as mulheres que desempenham o papel mais importante e decisivo para
garantir a sua solidez e durabilidade. E, quando se fala de famílias, não se
deveria falar sempre e só de matrimónio: está crescendo o número de famílias
compostas por uma mãe sozinha e pelos seus filhos».
E ainda: «Para
fazer isso, porém, ela precisa escutar a realidade e os sujeitos reais da
família, isto é, os homens e as mulheres: homens e mulheres de verdade, mas
especialmente mulheres que viveram e refletiram sobre a grande mudança do papel
feminino no último século, uma das razões fundamentais da crise da família.
Uma família
tão perfeita que parece quase não precisar da sua misericórdia, nem da sua
palavra: «Eu não vim para os sãos, mas sim para os doentes, não para os justos,
mas sim para os pecadores».
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