as
montanhas do mundo
quando
os amigos
quiseram
sentir a paz e o vento.
Mas
entre dois gumes
Estava
a luz e o som
cortantes
da serra
na
ponta dos pinheiros
que
os homens antigos
plantaram
sobre a mão
entrecortada
dos poios toscos.
Chegados
ao cume da última visão
mostraram
os deuses a cortina
horizontal
do nevoeiro denso
e
branco deste pensamento
que
o poema atesta
pelas
palavras desconexas
que
a minha vontade
lança
sobre a folha despojada
do
vazio amigo que morre
na
conjugação de cada letra.
Não
digo mais além do que vi
mesmo
quando tantos outros
tenham
orquestrado a maldade
porque
inventaram vis
os
trilhos solitários
que
nos conduzem ao céu
depois
do frio e da morte.
José Luís Rodrigues
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