Agora há estudos que garantem quais são as
certezas de tudo e para tudo. Nada de andar a cometer exageros, porque os
estudos estão feitos e põem-nos em sentido.
O mais relevante foi destapado anteontem e pôs alguma humanidade com as calças na mão, sim alguma porque a maior fatia da humanidade não sabe o que é comer pão quanto mais carne.
As carnes transformadas
e as carnes vermelhas provocam o cancro. Gostava de saber se alguns destes
estudiosos não são donos ou exploradores de algum viveiro de peixe… Logo me
cheirou isto a carne esturricada. Mas, como anda tudo doido, não faltará muito
a hora em que na embalagem do chouriço e da alheira, no pernil de porco e nas
peças da vaca, venha escrito «comer carne mata», exactamente, como vem escrito
nos maços de cigarros.
Mas há mais estudos. Ontem, não sabendo
hoje que fonte me escarrapachou a notícia de que as mulheres precisam de ter
mais do que um marido. Seria interessante sabermos o perfil destes estudiosos e
se entre eles não haverá defensores da poliandria ou poligamia… Anda tudo
maluco e parece ser normal.
Agora temos esta situação sem estudo,
que se saiba. A política maluca que nos desgoverna sabe como ninguém da
seguinte notícia, que se não víssemos e não ouvíssemos custaria muito a crermos. Os doentes terão de estar completamente dependentes
ou com uma esperança de vida reduzida a três anos para ter acesso a uma pensão
de invalidez. São estas as condições do novo regime especial de proteção que
entra em vigor a 1 de janeiro de 2016 e que foi publicado no passado dia 20 em
Diário da República.
Mau
demais. Haverá dinheirinho para quem tenha já agendado a sua morte no prazo de
três anos. No mínimo bizarro e ridículo. Mas também não deixaremos de considerar
ser profundamente ofensivo para quem sofreu o infortúnio de ter de conviver com
alguma mazela que lhe travou a mobilidade e a qualidade de vida.
Anda ou
não este país e o mundo completamente perdidos da cabeça?
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