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quinta-feira, 28 de julho de 2016

A minha leitura da queda do Papa Francisco

O Papa Francisco tropeçou e caiu durante a missa solene no santuário polaco de Czestochowa, foi a imagem da queda das mais comentadas deste 28 de julho de 2016.
As pessoas importantes e notáveis também caiem. O Papa caiu. Nós também caímos todos os dias. Nós caímos, levantamo-nos, sacudimos o pó, esfregamos as mazelas, curamos as feridas se existirem e seguimos com a vida. É assim que deve ser sempre. O Papa também fez isso e seguiu com a cerimónia, porque a vida continua. Também connosco tem que ser e deve ser sempre assim. Somos todos humanos, o Papa também é humano como nós. Ainda bem que o Papa não sofreu nada de grave e está bem.
É uma imagem impressionante, porque cheia de simbolismo e com uma mensagem que vale por mil palavras. Por isso, o Padre António Vieira disse isto de forma magnífica: «Nós somos o que fazemos. O que não se faz não existe. Portanto, só existimos quando fazemos. Nos dias que não fazemos, apenas duramos». Nesses dias que duramos podem não existir quedas (ou o «apenas durar» por si é uma enorme queda), mas, seguramente, se fazemos caímos sempre, não importa que assim seja, importante, é que nos levantemos e que, se for o caso, sejamos sempre mãos amigas que ajudam a levantar para que a vida continue com determinação.
A lição do Papa Francisco, valeu como sinal e símbolo da vida que se faz todos os dias no meio de tantas quedas, que requerem coragem para nos levarmos sempre para que a vida continue bonita e solene, como seguiu bonita e solene, a missa do Papa Francisco no dia 28 de julho de 2016. É isto que fica para a história e é mais que suficiente.

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