Vença quem for mais eficaz, desejando que seja a nossa seleção. É isso que nos importa como portugueses.
Porém, que vença a determinação, a convicção e a garra. Para que depois transpareça a ideia da fraternidade que o nosso mundo tanto precisa. Destes momentos não almejamos sorte ou azar, fé ou a falta dela. Sonhamos que a festa, o convívio, a fraternidade e a alegria aconteçam como sinal daquilo que a humanidade deve construir todos os dias. Por isso, não gosto da expressão que se utiliza por aqui e por ali, vamos a eles, é a hora da "vingança"... O desporto tem que ser necessariamente festa, convívio. É aqui que Deus entra no desporto. Quando ele (o desporto, particularmente, o futebol) é corrupção e nele todas as expressões de um mercantilismo exagerado, como vendas e salários milionários, então, estamos perante o pior que a humanidade é capaz. Aqui Deus não entra.
Para domingo na final do Euro 2016 desejamos que seja uma grande festa e que vença Portugal. Maus começos bons acabamentos. Precisamos deste alento.
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