26 julho, Dia dos Avós... Uma feliz lembrança.
Os meus avós Maternos |
Ponto
prévio, já não tenho nenhum... É assim a vida!
Os meus avós paternos |
Esse tempo em que a vida permitiu que os
tivesse durante alguns anos, sei que os avós eram muito diferentes dos de hoje.
A casa dos avós era o lugar onde se ia e se estava sempre, era a casa mais
falada na nossa casa, porque eram a referência, os velhinhos queridos e aqueles
«grandes» pais dos nossos pais e nossos segundos pais.
Hoje o ser avó, deve ter ainda mais
valor para os netos, penso! O tempo das famílias desestruturadas, casadas e
recasadas ou monoparentais, onde há tantos filhos com mais do que um pai e mais
do que uma mãe, outros com um só pai ou uma só mãe e outros ainda sem nenhum,
os avós devem ser referência segura, onde reside serenidade, paz e vida
espiritual. Não quero com isto generalizar, obviamente. Apenas e só ler alguma realidade
que nos assiste.
Por isso, os avós hoje são a mão amiga,
os segundos pais imprescindíveis, porque perante a azáfama dos pais ou ausência
deles em muitas horas na vida dos filhos, os avós são a palavra amiga, as
pessoas lembram que é preciso levar à Igreja, à catequese, à escola, ao clube
de futebol, à dança, ao conservatório e às muitas actividades que as crianças e
os jovens hoje encontram para se ocuparem na escola e fora dela. Há avós que me
fazem imensa impressão, deviam estar no merecido descanso, mas andam num corrupio
cotidiano que lhes dá vida e recompensam-se com o que fazem aos netos com
aquilo que não fizeram aos seus filhos. São uns valentes.
Os avós hoje devem ser lembrados como um
valor muito importante para o futuro da humanidade e para a estabilidade da
sociedade. Quem os tem não se esqueça deles nunca e que valorizem o que recebem
deles, mesmo que seja às vezes fora da moda ou saia dos parâmetros da vida social
que em cada tempo o poder da comunicação dita ser ultrapassado. Os avós hoje
são uma luz que não se deve apagar, mas antes valorizarmos porque iluminam as
famílias, a sociedade e mundo.
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