
O mais importante do ser cristão ou
outra forma qualquer de religiosidade passa sempre pela prática livre e deve
conduzir sempre à libertação. Religião que oprima não serve para nada. É lixo.
Uma das histórias judaicas que se conta
é que um dia, um homem pagão veio ao encontro de Schammai e pediu para ser
convertido: «Converter-me na condição de que me ensinas toda a Torá, enquanto
eu estou apoiado sobre um só pé», Schammai empurrou-o para fora com a régua na
mão. Mas com mais paciência veio o mestre Hillel e que lhe disse: «O que não
desejas para ti não o faças aos outros. Esta é a Torá, o resto é comentário.
Vai e aprende».
A novidade cristã não está longe desta
mesma ideia.
Os fariseus reuniram-se quando souberam
que Jesus tinha feito calar saduceus. E um deles, que era mestre da Lei,
querendo conseguir alguma prova contra Jesus, perguntou:
- Mestre, qual é o mais importante de todos os mandamentos da Lei? Jesus respondeu:
- «Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente» (Mc 12, 28-32). Este é o maior mandamento e o mais importante. E o segundo mais importante é parecido com o primeiro: «Ame os outros como te amas a ti mesmo». Toda a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas baseiam-se nestes dois mandamentos.
- Mestre, qual é o mais importante de todos os mandamentos da Lei? Jesus respondeu:
- «Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente» (Mc 12, 28-32). Este é o maior mandamento e o mais importante. E o segundo mais importante é parecido com o primeiro: «Ame os outros como te amas a ti mesmo». Toda a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas baseiam-se nestes dois mandamentos.

Este amor que Jesus nos chama a manifestar é um amor dinâmico que amplia
os meus horizontes e nos leva a entender que não somos uma ilha e que
dependemos do outro para sermos felizes, para nos desenvolvermos como pessoas e
que ser Cristão é ser a expressão máxima do amor de Deus «assim como Jesus foi.
Basta sempre ir por aqui: “Nenhum
homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte
do todo; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se fosse um
promontório, assim como se fosse uma parte de seus amigos ou mesmo sua; a morte
de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e por isso,
nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti». (Thomas
Merton, Homem algum é uma ilha).
Sem comentários:
Enviar um comentário