Questionado sobre o facto de Portugal ser um país de maioria católica, mas que aprova a legalização do aborto e tem em curso um processo legislativo sobre eutanásia, Francisco respondeu que esse é um problema político, mas também de formação. Disse o Papa Francisco concretamente perante as perguntas dos jornalistas: “Mostra que também a consciência católica não é uma consciência de pertença total à Igreja. Revela que, por detrás disso, não há uma catequese humana. O catecismo da Igreja Católica é o exemplo do que é uma coisa séria e estruturada. Falta formação e também cultura: são muito católicos, mas são anticlericais e mata-frade. Este é um fenómeno que me preocupa. Por isso, digo aos sacerdotes que fujam do clericalismo, porque o clericalismo afasta as pessoas e, até acrescento, é uma peste na Igreja”. Precisamos de serenidade para que em todas estas questões a lucidez e o bom senso prevaleçam acima de qualquer interesse de grupos ou partidos políticos.
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