a liberdade é o mote na vida de uma pessoa que a liberta de todas as formas de escravidão. «A verdadeira liberdade – ensina o Concílio Vaticano II – é no homem sinal altíssimo da imagem divina» (Gaudium et Spes, 17). É a liberdade do Homem, reflexo da liberdade infinita de Deus. Deus é livre absolutamente, a humanidade, de modo relativo, mas não toma existência autêntica sem esse valor essencial. Consiste a liberdade de Deus em poder fazer livremente todo o bem que quer, e a liberdade de sermos gente, na «escolha livre do bem» (GS, 17) para si e para todos os que estão à nossa volta. Tanto mais livre é uma pessoa quanto mais capaz de escolher e fazer o bem. Oxalá que este dia, em que celebramos o dom da liberdade, nos inspire a tomarmos a sério esta nossa condição de sermos livres, para que diante dos desafios da vida sempre sejamos lúcidos a tomar a sério uma luta contra todas as formas de escravidão e opressão. Sejamos democratas, conscientes que a diversidade e a pluralidade são sinais elementares de riqueza humana e divina, semeados no mundo para o bem de todos. É preciso a amar a liberdade, para que sempre nos consideremos responsáveis nas ações concretas da vida, lutando por uma sociedade livre nas opções que faz e ciente que os seus direitos só fazem sentido quando há um empenho eficaz na prática dos deveres que nos compete cumprir.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário