a nossa língua é um órgão tão importante e tão sublime, porque fala, comunica, diz o bem, o perdão, o amor e tudo o que é belo na arte extraordinária da comunicação. Porém, diz também o mal, a mentira, a falsidade, a maledicência, a traição, o insulto e tudo o que humilha os outros, a natureza, a vida. Não é por acaso que a "bomba" mais destrutiva do universo são as murmurações. Mas que importa isso se o mais importante e o que prevalecerá será a liberdade de dizer bem e de dizer mal. Tudo o resto é conversa de sacha e como diz a desprendida linguagem popular, "a língua não tem osso". Sobre a conversa da murmuração - a fofoca como dizem os nossos irmãos brasileiros e nós madeirenses a bilhardice - que faz sofrer muita gente ainda desnecessariamente, dar-lhe importância é perda de energias e de tempo, porque ensina o poeta (Ary dos Santos): "falem, digam bem ou digam mal, mas falem"! É isso mesmo. O caminho é para diante, águas paradas morrem e depois fedem.
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