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sábado, 18 de agosto de 2018

A necessária alegria da novidade

"Deus é sempre novidade" (Papa Francisco). Os lugares seguros do comodismo, os da indiferença, do torpor, do abatimento e da depressão, têm todos justificações nada simpáticas: o individualismo cego; o espiritualismo desfigurado; o confinamento em mundos pequenos onde a regra primeira é o egoísmo; a dependência que passa por cima de todos e faz reinar no mundo o pequeno grupo dos dominadores sobre uma porção enorme de dominados, humilhados, desprezados e excluídos; a instalação sobre a cama da honra mesmo que esteja esquecida a dignidade da maioria; a repetição de esquemas preestabelecidos tantas vezes anacrónicos que não encontram sentido na vida concreta do tempo histórico que passa; o dogmatismo zarolho que não vê a multiplicidade das cores da vida e a sua diversidade; a nostalgia do eldorado do passado para fazer valer o pessimismo contra a surpreendente riqueza que cada tempo presente oferece; refúgio nas normas para que seja imposto o pensamento único e a formatura da existência afunilada nas elucubrações pessoais para satisfazer manias. Conclusão, nada da vida pode ser escravidão. 

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