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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Tributo ao (nosso) Funchal

quando a cidade do Funchal cabe dentro da minha mão sinto avenidas, ruas, becos e travessas... É a minha cidade. A cidade sem donos, porque é a nossa cidade sem muros e cercas que delimitam os movimentos e a liberdade. A nossa cidade devia estar sempre limpa, só porque é nossa, é de todos. O que é de todos não se conspurca, não se suja para não enojar ninguém. A cidade é um espaço livre por onde circulam sonhos, paz, convívio fraterno, mas também tristezas, canseiras, as dores dos insucessos que se impuseram à conta dos limites que a natureza humana carrega. A cidade é o lugar do pulsar da vida. Nunca pode estar coarctada a passagem de todos com esplanadas desregradas, passeios desnivelados e ruas ondulantes ou esburacadas. A cidade é o terreiro da comunidade dos seus cidadãos e dos seus visitantes esporádicos. A cidade do Funchal é vida, a nossa vida. A cidade do Funchal é o meu coração que bate ao ritmo do que sou e dos passos que dou. Não me privem de ver e sentir na cidade do Funchal pessoas, jardins com flores variadas e árvores que ladeiam as ruas, as praças e todas as vias que irrigam com o suco da existência o coração da minha/nossa cidade. Parabéns Funchal. 

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