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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

O desafio da inteligência artificial

quando o rei Midas pediu a Dionísio poderes para transformar em ouro tudo o que tocasse, enganou-se em alguns detalhes essenciais e percebeu isso quando tocou na sua filha e ela se transformou numa estátua de metal doirado. Pode ser que venha acontecer o mesmo com a "inteligência artificial". Este é um eldorado para muita gente, uma preocupação para outros e para mais alguns um mundo novo cheio de oportunidades, mas também muita inquietação. Não será de todo considerar que mal conduzidas as oportunidades da "inteligência artificial", venham a considerar o "ser humano obsoleto". É o que pensa numa entrevista ao El País, Max Tegmark: "Há uma grande pressão económica para tornar os seres humanos obsoletos". Há entre os cientistas a motivação da curiosidade, para ver como funciona, facto que existiu em todas outras invenções, que serviram para o bem a humanidade, mas tantas outras que a conduziram ao mal, à desgraça. Por isso alerta e denuncia o professor o seguinte baseando-se no contexto da invenção das armas atómicas: "Conseguimos construir armas atómicas porque havia gente com curiosidade por saber como os núcleos atómicos funcionavam. E depois de inventa-las, muitos daqueles cientistas desejaram não tê-las feito, mas já era tarde demais, porque àquela altura já havia outros interesses controlando aquele conhecimento". Dá que pensar. 

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