Sorriem na inocência do olhar que vertem
Até ao afecto que se desprende no encanto
Quando somos ternura de alegria
Que se deixa abraçar quando chego nesta hora.
Vieram todas ao encontro desta dádiva
Que a vida faz deslizar aqui e agora
Mesmo que o seu ruído e indisciplina
Sejam alguma vez visão no ambiente
Mas o que dizer disso senão nada
Ante a festa, a pequenez e a alegria
Dos pequeninos que se fazem sementes
Do amor fértil da grandeza de Deus.
Não sei não gostar de gente ainda pequena
Que desinteressada nos abraça
Na vibração de uma festa.
Até ao afecto que se desprende no encanto
Quando somos ternura de alegria
Que se deixa abraçar quando chego nesta hora.
Vieram todas ao encontro desta dádiva
Que a vida faz deslizar aqui e agora
Mesmo que o seu ruído e indisciplina
Sejam alguma vez visão no ambiente
Mas o que dizer disso senão nada
Ante a festa, a pequenez e a alegria
Dos pequeninos que se fazem sementes
Do amor fértil da grandeza de Deus.
Não sei não gostar de gente ainda pequena
Que desinteressada nos abraça
Na vibração de uma festa.
José Luís Rodrigues
Nota: Não queria, não deveria... Mas, é mais forte do que eu, repugna-me e revolto-me com os energúmenos, filhos paridos para a tragédia, que não conseguem respeitar, venerar e adorar as crianças. São o melhor do mundo, como dizia com toda a substância o nosso grande Fernando Pessoa. Assim, dedico este poema a todas as vítimas-crianças inocentes dos últimos tempos da barbárie de adultos que vegetam sobre duas patas.
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