Na cidade do Vaticano, a 16 dez 2012, o Papa Bento XVI, colocou no devido lugar as coisas e algumas entidades que têm andado por aí nos útlimos tempos a dizerem uma série de disparates sobre a caridade e a justiça. Porque para alguns, a caridade, é a única via em detrimento da justiça social que pode edificar o «el dourado» na terra, mas, afinal, o Papa colocou os pontos nos is quanto a esta questão, ainda bem. Obviamente, que fico feliz com este pronunciamento, porque compete à Igreja Católica ser este sinal profético, sim à caridade, mas também sim à justiça social. Um mundo profundamente injusto nunca mais será de forma nenhuma um local habitável e não querer contruir a justiça, é o maior sinal do fim do mundo. Parabéns ao Papa por nos ter relembrado o essencial e confirmado o trabalho de tanta gente que reclama e luta diariamente pela justiça sem deixar de estar atento às necessidades mais prementes dos outros. Reparemos em alguns pensamentos do Papa:
- A caridade cristã e a justiça social devem ser complementares, porque são ambas necessárias e não se “opõem” reciprocamente. Diz concretamente assim: “A justiça exige que se supere o desequilíbrio entre quem tem o supérfluo e aqueles a quem falta o necessário; a caridade leva a estar atento ao outro e ir ao encontro da sua necessidade, em vez de encontrar justificações para defender os seus próprios interesses”
- A caridade «deve incluir um compromisso pela justiça social»
- “É uma alegria que enche o coração dos que, mesmo nas dificuldades, sabem que Deus vem tomar-nos pela mão para nunca nos abandonar”, referiu.
- Aludindo à figura de São João Batista, apresentada nos evangelhos como precursor de Jesus, o Papa disse que Deus não pede “gestos excecionais, mas acima de tudo o cumprimento honesto do próprio dever”.
- Segundo Bento XVI, as indicações deixadas pelo profeta “valem para todos, especialmente para quem tem maiores responsabilidades”, implicando uma conversão que “começa pela honestidade e o respeito pelos outros”.
- “Dado que Deus nos vai julgar segundo as nossas obras, é nos comportamentos que é preciso mostrar que se segue a sua vontade”, precisou.
- O Papa sublinhou a atualidade destes ensinamentos e disse que o mundo de hoje, “tão complexo”, seria “muito melhor se cada um observasse estas regras de conduta”.
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