Este bocadinho de história que apresento a seguir ajuda a perceber os delírios e as asneiras do fim da Madeira Nova...
Pelo amor de Deus, não há ninguém que avise alguém o seguinte: a 29 de Setembro houve eleições autárquicas e que os eleitores aplicaram uma forte derrota a um determinado partido e outros as ganharam... Custa muito chamar à razão que isto é o mais normal em democracia? - Já não sei onde estou...
Carlos Magno por Albrecht Dürer |
Recebeu
o nome de Império Carolíngio
(também conhecido como o Império de Carlos Magno), o império estabelecido pela
dinastia carolíngia, da qual foi seu maior representante Carlos Magno (742 –
814). Ocupando grande parte da região central da Europa, este estado medieval é o embrião da actual França.
Com a morte de Carlos Magno,
em 813, o poder passou para seu filho Luís, o Piedoso, que governou até 840.
Fortemente influenciado pela Igreja, Luís foi um monarca fraco. Terras da
Igreja e domínios senhoriais conseguiam livrar-se do controle do poder central,
tornando-se autónomos e livrando-se do cumprimento de suas obrigações para com
o poder central.
Seu governo coincidiu também
com uma nova onda de invasões, que caracterizaram toda a Europa ocidental do
século 9. Vindos da Escandinávia, os vikings e seus navios de quilha rasa
subiam os rios, espalhando a morte e a destruição por vastas áreas. Os
sarracenos, piratas muçulmanos do norte da África, assolaram as zonas
litorâneas da Itália e da França. E os magiares (ou húngaros), cavaleiros
nómadas das estepes da Ásia central, submeteram o norte da Itália e a Alemanha
a contínuas incursões de pilhagem.
A morte de Luís significou o
fim da unidade imperial. Seus três filhos repartiram o Império no Tratado de
Verdun (843). Carlos, o Calvo, ficou com a França Ocidental (que deu origem ao
Reino da França); Luís, o Germânico, com a França Oriental (a futura Alemanha);
e Lotário, com a França Central, repartida após a sua morte, em 870, entre
Carlos e Luís.
A autoridade real
esfacelou-se rapidamente. Condes, duques e marqueses usurpam os poderes reais e
passam a exercê-los em nível local. Em 877, os domínios, chamados então de
feudos, tornam-se hereditários. Em 911, o rei Carlos, o Simples, incapaz de
deter os ataques vikings, cedeu-lhes o ducado da Normandia, origem de sua outra
denominação, normandos.
Gilberto Salomão, In UOL
Sem comentários:
Enviar um comentário