Não vejo a hora da devida equidistância
entre quem faz comunicação deste género e uma instituição que prezo muito e que
está à beira de somar 500 anos (2014) na Madeira, a Diocese do Funchal. O sonho
não acaba e a vontade que essa verdade se faça realidade nunca morrerá.
É triste muito triste que o Jornal da
Madeira, um meio de comunicação social da Diocese tenha sido tomado pelo poder
político, por um homem e por um partido político para fazer jornalismo e
comunicação deste teor.
Um jornal que nasceu sob os auspícios de
ser cristão, ser religioso, ser voz da evangelização na Madeira... Esteja agora
entregue a estes delírios patéticos que nos envergonham e fazem soar o alerta
quanto às razões originais do Jornal da Madeira, mais ainda se pensarmos o quanto
desrespeitam a dedicação, o sofrimento, o trabalho de tantas figuras ligadas à
Diocese do Funchal, que sabemos terem passado das boas por causa do jornal.
Ah! E se pensarmos no imenso de dinheiro
que a Diocese no passado teve que injectar no Jornal para o salvar e cumprir
com as suas responsabilidades para com os trabalhadores daquela casa. Agora não
mete lá um cêntimo sequer, recebe pelo aluguer do edifício - coisa que suspeito
já não receber há muito tempo tendo em conta as dificuldades de tesouraria do
Governo Regional, ninguém diz nada, os calotes devem ser astronómicos - e por
isso não se fala e a Diocese deixa andar uma comunicação insultuosa, patética e delirante. Anti cristã, porque insultuosa contra pessoas e instituições. A Madeira não precisa disto. O nosso povo não precisa disto e está-se nas tintas para as invenções de Blandy's, maçonarias e todos os bodes expiatórios que se vai inventando para justificar desaires e uma perpetuação no poder que está a revelar-se mais dolorosa do que se imagina para o nosso povo. Tudo isto ofende os outros e desrespeita a Igreja Católica da Madeira, que sempre se
pautou pela lógica da verdade do Evangelho, que deseja firmemente imprimida no
coração das pessoas para orientarem a vida no caminho do bem.
Face a este descalabro,
o mínimo que se deseja é que a Diocese tome uma posição, diga que não alinha
com esta comunicação e que se deixe de se «alimentar» com benesses, com favores
que depois se revelam caros porque aprisionam e remetem ao silêncio ensurdecedor.
Chega. O nosso povo merece respeito. A Diocese não precisa disto. Os membros da
nossa Igreja que sofreram muito no passado, merecem mais do que uma missa anual
em sua memória, temos que ser honestos no cumprimento da missão sem amarras e
sem benesses que nos tirem o sentido do zelo que nos deve comandar no
cumprimento do dever.
Penso que já é tempo de chegar à nossa Diocese alguma prática do que diz e faz com toda a coragem o «tsunami» que está a ser Papa Francisco...
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