O prémio Nobel de 2015, vai se entregue a uma organização que tem o seguinte nome: «Quarteto do Diálogo Nacional da Tunísia».
Melhor é impossível. Deixa de fora toda
a catrefada de políticos que todos os anos são apontados para receberem este
galardão. Tantas vezes responsáveis por grandes injustiças a fazerem tanto mal
a este mundo. São eles responsáveis de governos que alimentam o negócio das
armas e políticas de austeridade que conduzem o seu povo e outros povos à
miséria em nome do vil metal, o dinheiro.
Por isso, ainda bem que tanto o ano
passado como este ano a Academia Sueca, está a considerar figuras menores e
instituições, isto é, menos conhecidas. Em 2014, os vencedores do Nobel da Paz
foram o indiano Kailash Satyarthi e a paquistanesa Malala Yousafzay, "pela
sua luta contra a supressão das crianças e jovens e pelo direito de todos à
educação". Este ano vemos ser contemplado um grupo de pessoas pela sua
luta em nome da paz e da democracia plural na Tunísia. Por isso ficou dito: «pela
sua decisiva contribuição para a construção de uma democracia pluralista no
país durante a revolução de 2011». Só posso dizer, BRAVO. E que continuem com o espírito de São Francisco de Assis como reza a seguir a sua oração. Que outros grupos com o mesmo espírito floresçam em todo o mundo, é para isso que serve este prémio.
Oração
da paz - Oração de S. Francisco de Assis
Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz;
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver erros, que eu leve a verdade;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar,
que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado;
Pois é dando que se recebe;
É perdoando, que se é perdoado;
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver erros, que eu leve a verdade;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar,
que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado;
Pois é dando que se recebe;
É perdoando, que se é perdoado;
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
1 comentário:
Que linda mensagem, que consegue tornar a Paz ainda mais linda. Bem haja! Rev.e amigo José Luís Rodrigues.
Ainda tive esperança que o nosso Papa Francisco fosse, pelo menos, nomeado...
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