São João
Batista
João,
chamado o Batista, era filho de Zacarias e de Isabel, ambos de estirpe
sacerdotal. Sabemos pelas palavras do anjo Gabriel, que João (cujo nome
significa "Deus é Propício" Ou "amigo de Deus") foi concedido aos dois cônjuges em idade
avançada. A relevância do papel de São João Batista reside no fato de ter sido
o "precursor" de Cristo, a voz que clamava no deserto e anunciava a
chegada do Messias, insistindo para que os judeus se preparassem, pela
penitência, para essa vinda.
João
batizou Jesus, embora não quisesse fazê-lo, dizendo: "Eu é que tenho
necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim?" (Mt 3,14). Mais
tarde, João foi preso e degolado por Herodes Antipas, por denunciar a vida
imoral do governante. Marcos relata, no seu evangelho (6,14-29), a execução:
Salomé, filha de Herodíades, mulher de Herodes, pediu a este, por ordem da mãe,
a cabeça do profeta, que lhe foi servida numa bandeja. O corpo de João foi,
segundo Marcos, enterrado por seus discípulos.
Santo
António de Lisboa
Fernando
de Bulhões (verdadeiro nome de Santo António), nasceu em Lisboa em 15 de Agosto
de 1195, numa família de posses. Aos 15 anos entrou para o convento
agostiniano, primeiro em Lisboa e depois em Coimbra, onde provavelmente se
ordenou. Em 1220 trocou o nome para António e ingressou na Ordem Franciscana,
na esperança de, a exemplo dos mártires, pregar aos sarracenos em Marrocos.
Após um ano de catequese neste país, teve de deixá-lo devido a uma enfermidade
e seguiu para a Itália. A sua veneração é muito difundida nos países latinos,
principalmente em Portugal e no Brasil. Padroeiro dos pobres e casamenteiro, é
invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em
Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.
São
Pedro
Pedro,
cujo nome era Simão, era natural de Betsaida, povoação na Galileia, às margens
do lago de Genesaré, também conhecido como mar de Tiberíades. Era filho de
Jonas e pescador de profissão.
Tinha,
juntamente com o seu irmão André e com Tiago e João, filho de Zebedeu, uma
pequena frota de barcos pesqueiros. Como as pescas eram temporárias e os
pescadores do mar da Galileia tinham tempo livre durante a baixa estação,
presume-se que foi durante um desses períodos que André, indo ao encontro de João
Batista no rio Jordão, encontrou Jesus. "Vimos o messias" (Jo 1,41),
disse André ao irmão. E Simão, que tinha um temperamento vivo, ardente e era
muito religioso, não sossegou enquanto André não o levou até Jesus.
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